quinta-feira, 30 de agosto de 2012

É só esperar!

Apesar de todos os erros
Apesar de alguns acertos
A gente vai levando a vida
"Vivendo e aprendendo a jogar,
Nem sempre ganhando,
Nem sempre perdendo,
Mas... aprendendo a jogar"
Esse jogo complicado e insano
Relacionado ao Amor desejado.
 Irene Freitas
30/08/2012

domingo, 26 de agosto de 2012

Acreditar!

A gente não precisa que nos apontem nossos erros, desacertos, injustiças feitas aos outros. Nossa consciencia faz isso! Em todas as crenças, há alguma forma de "ajuste" entre o bem e o mal praticados em vida...Uns creem na reencarnação. Outros em Céu e Inferno, e por ai vai... Estamos morando nesse mundo temporariamente. Não sabemos o futuro. Então cabe a nós decidir e assumir as decisões tomadas...
Uma coisa é certa e justa Ele, Deus Todo Poderoso, seja na forma que for, saberá dar a cada um o que lhe é devido... acreditem ou não! Esse mundo existe, com todas as suas maravilhas de uma forma inacreditável e com certeza há uma Força Superior por tras de tudo isso. O que nos resta, como simples mortais, é Respeitá-La!

Irene Freitas
25/08/2012

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Pensando!



Redemoinhos, pensamentos
Angústia, silêncio infinito
Perguntas sem respostas
Desejos reprimidos em respeito a ti.
Faltam palavras para entender-te
Sobram as que declararam meu amor.
E a espera é só o que tenho
Não sei por quanto tempo
Minha alma apaixonada esperará.
Ela tem feridas demais
De sofrimentos passados,
Por verdades descobertas,
Tanto perdoou sem saberes.
Já não há mais lágrimas,
Muitas houveram no meu rosto
E nem por isso algo mudou.
A lógica "sentimental" não é essa
É fazer feliz a quem se ama,
E receber tanto quanto amor que oferta.
É ter o "estar junto" um desejo mútuo,
Sem hesitações nem desculpas.
Quem dera o desejo pudesse abrir
Corações, mente e alma do ser "amado"
E fazer do sonho constante
Um encontro apaixonado,
Sem hora para começar
Nem terminar,
Por que amar é muito bom!

Irene Freitas
24/08/2012

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Tenho Fé


Sentimentos desconhecidos
Guardados nos confins da alma
Palavras contraditórias
Como saber a verdade?
Como encontrar/abrir seu coração?
Como fazer-te ofegante com minha presença?
Fazer-te sentir minha falta?
Pedir meu carinho?
Quereres estar junto a mim, sinceramente?
As horas passam e o silêncio continua.
Os sons não quebram a rotina
Não há indícios de tuas saudades.
O ir e/ou fazer diário sem surpresas.
Então a decepção torna-se companheira.
De minhas lembranças e pensamentos.
A angústia de não ser amada por ti
Me torna tão desesperançada,
Indigna de teu querer.
O tempo de espera silencioso
Me traz um conforto doloroso
Mas necessário no momento.
Quero ainda ter-te ao meu lado,
Da forma que me queres ter.
O amor sempre vale a pena.
O estar junto são pedaços de felicidade
Preenchendo meu coração
Hoje dolorido e ansioso.
Venha como puderes vir
E eu te receberei com o mesmo amor
Que sempre me propus te dar.


Irene Freitas
20/08/2012

sábado, 18 de agosto de 2012

Ser ou não Ser

Não sou um ser invisível,
Uma vida em vão.
Na minha ancestralidade,
Trago os traços de minha mãe,
A bondade de meu pai,
O nome que me faz cidadão.
Tenho marcas em meu corpo,
Me dizendo ser filha de quem sou.
E do mesmo modo que recebi,
Deixo em minhas filhas,
Alguns pedaços meus,
Visíveis ou não.
Da vida construída por mais de meio século,
Trouxe comigo as feridas,
E conquistas de batalhas diárias,
Moldando o que hoje sou.
Nesses vários anos, vieram
Amigos sinceros,
Trabalho honesto,
Família, com seus prós e contras
Prazeres possíves
Amores vividos, felizes ou não.
Recordações na memória,
Palavras postas ao público,
Registros em fotos,
Minha paixão contínua.
Esperança, ainda no ser humano
Aos quais amo com todas
As falhas e defeitos.
Então,
Não sou um ser invisível,
Sou Maria Irene,
Filha de João e Maria,
Mãe de Rebeca e Marina.
Irene Freitas,
Sensata57.

Irene Freitas
18/08/2012

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Feridas!

O silêncio impera ao meu redor.
Os sons urbanos são os da rotina,
Não interferem em meus pensamentos
Agora tão tristes e reflexivos.
A compreensão de atos alheios
Não chega ao meu lado racional.
Há dor no coração apaixonado
Ferido com palavras ao longe
Sem olhares, sem tua presença.
Os fios invisíveis do mundo atual
Tornam-se armas sem precisar estar perto.
O olhar revelador e sempre desviado
Não poderá ser encarado
Para descobrir as verdades e/ou mentiras
Contidas secretamente.
Seres humanos indecifráveis
Um passado glorioso, digno e atuante.
Vida de segredos, histórias, incógnitas.
E à minha alma pergunto:
Então o que se ama?
O que se conhece para amar?
Ama-se o desejado?
Ama-se a presença, a companhia?
Ama-se o que não se tem por completo?
Ama-se o impossível?
Faltam-se as respostas,
Como sempre faltaram.
No presente, tenho lágrimas
Perplexidade, angústia do não saber
Há tantos defeitos, tantas falhas
Tantas respostas silenciosas e não ouvidas
Ou sutilmente escondidas em meu coração.
O amor cega-me.
Mas as evidencias me afrontam,
E eu me recuso a ver,
Para viver poucos momentos,
Que no fundo eram só meus!


Irene Freitas
14/08/2012
10:17 h



domingo, 12 de agosto de 2012

Mesmo que...

Depois de tantas falas alheias, tantos olhares de "fora", é dificil admitir "Não gosta de você". Mesmo que haja tempo. Mesmo que a distancia seja pequena, mesmo que hoje esteja solitário, as coisas não mudam. Mesmo que as oportunidades de estar junto se multipliquem, não há, não vejo o teu apreço por mim. Qualquer outro ser, qualquer outro espaço, qualquer outro caminho não é ligado ao meu. Depois de tempos de espera, de insistências, só me resta o conforto de amigos e amigas, o meu espírito espontâneo e destemido para continuar fazendo aquilo que amo demais e mesmo sozinha, vou tentando ser feliz do jeito que sou. Não vou esperar a tua velhice, a tua necessidade de cuidados para estares junto a mim. Quero o "estar junto" agora. A vida é curta e única, para deixar para depois o que se pode fazer hoje. Quero viver a "juventude" que ainda me resta para sorrir e ser feliz todos os dias, contigo ou não!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

DONKA


O prazer...


O encanto, a beleza, o olhar fixo acompanhando os movimentos tão precisos, tão deslumbrantes. Os pensamentos não conseguem acompanhar o olhar e rsponder às perguntas que vem à mente a cada gesto, à articulação, ao salto no ar, à leveza do conjunto que foi a peça Donka, no Teatro Carlos Gomes, no dia 05/08/2012.
A admiração brota em meu ser perplexo. Valeu cada hora esperada. Cada volta dada no meu Rio de Janeiro para passar o tempo. O esperar sentada na Praça Tiradentes e ver a performance dos artistas que lá se apresentavam. Valeu ver as pessoas que caminhavam pela praça, voltando para casa depois de um dia de trabalho ou então em busca das opções de lazer no entorno. Valeu a solidão de assistir sem alguém para trocar idéias, exclamações de êxtase, e comentar o evento. Os aplausos, repetidos em cada apresentação perfeita foram merecidos.
Meu leigo olhar guardará para sempre esse “Espetáculo”. Sim, com maiúsculas, por que é o mínimo que posso dizer dele aqui no texto. Amei assistir, aplaudir, me encantar por inteiro por Donka.

Irene Freitas
08/08/2012

domingo, 5 de agosto de 2012

À Belém, amém!



E eu me deixo no silêncio,
À espera de saudades em seu coração.
Foram horas além da conta,
Nos trouxeram momentos mágicos.
Um estar feliz sem muitas palavras.
Os sorrisos raros outrora,
Hoje estão conjuntamente nos rostos.
A intimidade da cama conjunta
E os detalhes do viver sem ti, ignorados
Agora te conhecendo pouco a pouco.
Compartilhando valores e pesos,
Andanças por lugares que ninguém vai.
O duo caminhar diário sem exceção,
Sem faltar a cerveja para refrescar,
A  caipirinha amiga para acompanhar.
O peixe frito diário, o açaí e a farofa.
As igrejas de minha fé.
A História de seu labor,
O povo simples do Ver-o-peso.
O povo chique da Estação das Docas.
Os rios como se fosse mar,
Os barcos, grandes ou pequenos,
Divertindo ou assustando.
Mas nos levando sempre juntos.
A Praça da República de nossa janela,
E o amanhecer encantador,
Com o sol brilhando fortemente,
Anunciando o imenso calor a enfrentar.
Olhares no mesmo sentido,
Pensamentos insuspeitos um do outro
Custariam caro me/te revelar?
Pagaria o que fosse para eu/tu os descobrir.
Qual a beleza que mais me/te encanta?
O que me/te importa aqui?
O conhecer encantador?
A contemplação pura e simples?
Os sonhos antigos de formas diferentes?
Ou a simples companhia um do outro?
Não quero saber as respostas.
O passado agora são lembranças boas.
Você estava lá comigo, é o que importa.
Isso me basta!

Irene Freitas
05/08/2012