Agora chora a poeta
Recordando poesias,
abraços
Madrugadas silenciosas
e felizes.
Nos fios invisíveis
circulava
Uma paixão momentânea,
Repleta de palavras
doces
Recém escritas e
sinceras
Ao esperar o encontro
virtual.
Também as lágrimas de
hoje
Levam-na ao frio da
serra,
Ao vinho celebrante
Ao calor de corpos
ardentes,
Ao sem pudor de estar
junto.
Éramos almas em
conflito
Mas que se doavam sem
temor.
Hoje, aqui no silêncio
A distância se torna
pequena.
As vozes se encontram
de novo
E o que era rancor,
Dá lugar a uma alegria
disfarçada.
Que bom, que ainda
somos amigos
E temos tanto a nos
falar!
Irene Freitas
22/10/2012