segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Dia do Poeta (2)


Agora chora a poeta
Recordando poesias, abraços
Madrugadas silenciosas e felizes.
Nos fios invisíveis circulava
Uma paixão momentânea,
Repleta de palavras doces
Recém escritas e sinceras
Ao esperar o encontro virtual.
Também as lágrimas de hoje
Levam-na ao frio da serra,
Ao vinho celebrante
Ao calor de corpos ardentes,
Ao sem pudor de estar junto.
Éramos almas em conflito
Mas que se doavam sem temor.
Hoje, aqui no silêncio
A distância se torna pequena.
As vozes se encontram de novo
E o que era rancor,
Dá lugar a uma alegria disfarçada.
Que bom, que ainda somos amigos
E temos tanto a nos falar!


Irene Freitas
22/10/2012

domingo, 21 de outubro de 2012

Chuva Abençoada!


A chuva chegou aqui. Ponho a cara na janela para sentir o cheiro da chuva, molhar meu rosto, já que não moro em casa para poder ir ao quintal e tomar banho de chuva, como na infância. Fecho os olhos. Sinto o vento embaraçar meus cabelos e lembro-me de um dia assim, bem longe daqui e muito feliz. Sempre penso na chuva lavando a alma, e mesmo tão restrito meu proveito, preciso dessa lavagem. Sentir a natureza bela, mesmo que temerosa, fazendo as coisas, as pessoas se renovarem com a água limpa que chega do céu. O cheiro impregna todo o ar. Não tenho mais minha infância, nem meu quintal para me deliciar com essa água abençoada. Minha alma se acalma, os pingos me tiram a angústia do rosto e o pesar de não ser aquilo que gostaria para alguém. Porém me sinto feliz com ela! Bom demais! Que os pingos da chuva sejam benéficos para muitos!

Irene Freitas
21/10/2012
21:26
(horario de verão)

sábado, 20 de outubro de 2012

Dia do Poeta

Meu poeta fingidor
Sempre abrindo o coração
Nas cores e nomes desse mundo
De tantos sonhos, devaneios
Leitura cotidianas,
Sobre o céu, sonhos,
Das flores, amores, 
Felizes, reais ou não.
Do caminhar popular,
Das madrugadas frias da serra,
Da insonia amiga.
Lembro hoje com carinho,
Das palavras que encantam sempre
Fisgam almas boas ou más,
Consegues colocar sorrisos
às vezes, lágrimas também
Naqueles que ao teu canto visitam
Seja a hora que for,
Não importa definições temporárias,
Pois, ao passar por aqui (teu refugio)
Sempre se vai embora
Melhor do que ao chegar.
Tocas com suas doces palavras,
Almas, corações, sentimentos
E te tornas "inesquecível".
Ao "mostrar-nos sua alma...
cada cômodo...cada cantinho...
seja nosso sonho...te amamos de verdade
ficaremos mais felizes..."
Fazendo-nos admirados eternos
de todas as suas Cores e Nomes
Repousando hipoteticamente
Na varanda de sua casa!


Irene Freitas
20/10/2012

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Fato imutável!!

Não é tirando as pessoas como faceamigos, que as coisas deixam de existir...um fato é um fato...consciência é consciência...nada se perde enquanto existirmos...as lembranças, a memória de uma forma ou de outra nos trazem aquilo que queremos apagar...
Irene Freitas
18/10/2012

sábado, 6 de outubro de 2012

Retribuindo!

Paulo, amigo querido
Com surpresa vi meu nome no seu espaço cheio de cores e nomes. E não imaginas o quão feliz me fizestes. Tinha em meu coração algumas dores e tristezas ao abrir teu blog, imediatamente aplacadas com suas poucas e doces palavras. És tão bom nisso, em palavras, coração, sentimentos, não canso de afirmar.
Seriam muitas palavras e/ou adjetivos para te definir por inteiro. Algumas delas impublicáveis e sabes por que. Porém o que importa de verdade é como encantas todos os dias, tantas pessoas, amigas ou anônimas, simples ou costumazes visitantes com teu doce poetar. Nunca perca esse dom tão divino, privilegiado, cativante e contagiante de escrever. Sempre haverá visitas minhas, e um sorriso (algumas vezes lágrimas) ao ler-te com prazer. Bom final de semana para ti...nesse lugar mágico!

P.S. Também nunca perca seus escritos. Salve-os no papel impresso. É a maior/melhor garantia de perpetuação. Espero o seu belo livro.

Beijos de montão.
Irene Freitas