domingo, 6 de outubro de 2013

Revendo agendas do passado!




Redescobrindo!

Tão lânguido, tão desejável. Ânsia de chegar perto e apertar esse corpo derramado no espaço. Tentador, impróprio, resguardado, fechado, intocável por essas mãos que sonham tatear, percorrer, chegar ao coração e nele incutir carinho, cuidado.
Nunca será como o sonhado. Opostos latentes, antíteses de corpos e desejos. Só existe a sombra de tão pouco e não conceituado. Again, never more. But I dreamed.  A constante visão só muda os modos, mantêm a indiferença. Temos segredos e muitas palavras dúbias, atitudes sem nexo, ou incompreensíveis. Mas és assim e desse modo permaneceremos. (em algum dia de algum ano no passado)

Irene Freitas



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Inquietudes

Pensar que estais em outra companhia, que não sei o motivo é recorrente e impacienta-me. Desconhecer teu paradeiro e reconhecer a indiferença é infelicidade. Por que a convivência é assim e a certeza não existe. Nada, nunca, vazio, lapsos de tempo e de contatos. Dúvidas, perguntas sem respostas ou nunca respondidas, pois não acontecerão. Você é marcante sem deixar marcas pessoais em mim, só incertezas e esperanças sem fim. Insisto e desisto algumas vezes. Sonho e me iludo outras tantas. Me inspiro e desfaço pensamentos incutidos por outros. Eu estou aqui pensando em você, e não se estou com você! (em algum dia de algum ano no passado)

Irene Freitas

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Um dia 15 qualquer

A preocupação é silenciosa e insuspeita, somente conhecida tempos depois. Como é compensador esse conhecimento. Assim como rever os pelos tão livres e tentadores. Imaginar mais abaixo e sorrir ao saber o restante. Nem desconfias de tais pensamentos e isso é muito mais divertido.
Se as atitudes parecem indiferentes, os pensamentos continuam os mesmos e com as mesmas emoções. Pensar em esperanças ou encontros cheios de conversas e sorrisos, alegria e cumplicidade. Quero me assustar com suas madrugadas e saber que ao estar fora de seus eixos, pensa em mim! (em algum dia de algum ano no passado)


Irene Freitas

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Segredos de nós dois!

Como a solidão pode ser prazerosa. Onde o silêncio dos sons agradáveis se juntam à escuridão de momentos de abrir e fechar. Onde a poesia se completa à outra, impressa, onde as emoções regressam ao coração trazendo momentos secretos paralisando-os. Tão longe, mas sempre ao meu lado. Semblantes, gestos, intenções não concretizadas, pingos que reconheço. Estar sozinho não angustia, mas alegra e faz refletir. O mundo tem padrões não aplicáveis a todos. Meu mundo de sonhos não tem pressa, nem final feliz, somente momentos a realizar e viver intensamente, com todas as rotações por minuto que eu puder suportar, acelerar instintos e cobrir minhas artérias de adrenalina. Nada de material que o mundo possa dar, me fará mais feliz do que sentir, sentir sempre essa reação nervosa de meu corpo ao aproximar-me do teu e saber que nesses momentos é muito daquilo que poucas vezes fostes. (em algum dia de algum ano no passado)

Irene Freitas


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