sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Interrogações!


Como posso me impedir de ficar triste?
Como posso impedir que as lágrimas
Rolem pelo meu rosto?
Como posso não sofrer?
Como simular sorrisos?
Disfarçar a dor?
Se o momento é só decepção!
Sonhos desfeitos.
Esperanças rompidas.
O futuro sem ti.
Rever que nada cativou,
Apesar dos esforços.
Meu ser, minha alma
Não esmoreceu
Não impregnou outro ser
Uma alma masculina,
Minha razão de sorrir, ultimamente.
Podemos entender tantas coisas.
Tocar tantos objetos.
Ver tantas coisas belas.
Sentir olores mais diversos.
Sentir sabores múltiplos.
Mas como é difícil tocar,
Um coração de um homem
Vivido, viajado, solidário, culto?
Onde está a resposta?
Onde procurarei abrigo, conforto?
Todo Por quê da vida
Tem um sentido, uma razão
Uma explicação de existência
E por que não encontro
As minhas respostas?

Irene Freitas
27/01/2012

Um comentário:

  1. Não sei escrever com essa profundidade de tua alma, mas gosto de ler o que você

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