sábado, 11 de fevereiro de 2012

Gente descolada!


E no andar da carruagem foram se encontrando nos fios invisíveis. Conversas intermináveis nas madrugadas. Um conhecer de almas não vivido no passado. Agora sorriem, dão gostosas gargalhadas. Cada um no seu silêncio, em encontros noturnos e quase diários. Um cuidar à distância. Um recomeço quase do zero. Adultos, cinqüentões e num pacto sem palavras vão sendo felizes, às vezes juntos, às vezes distantes poucas horas um do outro. Há algo nessa união incompreensível, mas só para quem está de fora. Vai entender esses dois!

Irene Freitas
10/02/2012

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