quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Somente Amor!

Mãos entrelaçadas
Num sinal de amor.
Mãos que conversaram
Demasiadamente.
Mãos carinhosas
Umas com as outras
Mãos atadas na escuridão
e no silêncio geral.
Atentos aos sons ao redor
Num relance de carinho
Demonstram um amor 
Outrora envergonhado
Escondido e talvez proibido.
As mãos 
E juntamente os corpos
Externam o amor hoje
possível e visível
O amor que se permite 
Ser público, sincero, real
aos olhos externos
Esse amor que não se envergonha
Não tem rótulos, não tem medos
Somente Amor!
Entre homens.

Irene Freitas
05/12/2012


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