Na folha branca
No silêncio imposto
Na ausência repetida
As palavras certas
Não podem ser
escritas.
Há que se ter cuidado
Para não ferir o
Outro,
Mesmo que mereça
Todas as lamentações,
Todos os palavrões
conhecidos
E buscados nas bocas
mais malditas.
A arte não trouxe, ou
então
Não aflorou o
sentimento
A compaixão, o afeto.
Parece não habitar
esse coração.
Olhar altivo, coluna
reta.
Onde estão os gestos
de carinho?
Pequenas atenções que
sejam!
A educação recebida na
infância?
Tanto tens na memória,
Mas falta tanto na
alma!
Viver é um constante
compartilhar.
Eu sei, então ensino.
Eu aprendo com todos.
Se tenho, posso dar.
Se recebo, agradeço o
carinho.
Ninguém nasceu da “explosão”.
Houve amor, houve
pares.
Corpos se encontrando.
Pequenos elementos se
unindo.
Criando seres,
pequeninos.
Um corpo materno
sustentando.
Dores sentidas, mas
alegres.
Uma vida a mais nesse
mundo.
Cada momento passado,
Por mais só que tenha
sido,
Antes ou depois, houve
alguém!
Então, dê valor ao que
recebe.
Aprenda a dar também
E, principalmente, a
agradecer!
Viva com Paz e Amor na
alma.
Repetindo o poeta
experiente,
“É impossível ser
feliz sozinho.”
Irene Freitas
11/11/2012
22:47
Nenhum comentário:
Postar um comentário