Um toque urbano
moderno
Traz até mim uma
mulher que sofre
A amiga de longa data,
A companheira de
viagens,
Minha psicóloga
particular.
Meu ombro amigo onde
choro
As minhas dores
persistentes
Dores de amar sem ser
amada.
Hoje sou seu ombro,
Sou a audição
paciente,
A razão em vez da emoção.
Sua voz chegando a mim
Pára por instantes
E então percebo pelo
silêncio
Teu choro recomeça com
as lembranças.
Com as tantas
perguntas sem respostas.
Tanto conviver
passado, hoje sem valor.
Tantos momentos
felizes, esquecidos.
Por aquele que te
causa a dor,
Ferindo sem arma
alguma
Teu coração ainda
apaixonado.
Esperando o tempo
passar,
Para que tudo volte
como antes.
Mas os olhos não
conseguem ver o óbvio.
Não há, não haverá o
retorno.
Corpo e alma choram
angustiados,
Contaminam os olhos de
quem ouve,
As lágrimas agora são de ambas,
Por que são dores tão
parecidas,
Já sofridas por tantas
outras,
Temos sonhos tão
simples,
Sonhos de todas as
mulheres.
Vocês entenderam o que
quis dizer.
Irene Freitas
16/11/2012
Amei!!!
ResponderExcluirVocê disse tudo.
Elisa
As dores compartilhadas ficam menos pesadas. Também os ombros amigos ficam macios como travesseiros pelo tanto que foram banhados e enxaguados pelo pranto comum. A palavra que conforta é a mesma que corta as ilusões. Momentos da vida. Olhares amigos.São outros os amores aqui descritos em versos. Belos momentos; belos versos!!
ResponderExcluirSeu blog continua lindo...
ResponderExcluirBeijos e espero que seu dia seja maravilhoso!
Ani
http://cristalssp.blogspot.com.br
Lindos versos.
ResponderExcluirSeja bem vinda !