sábado, 23 de julho de 2011

Poeta Fingidor



Vou seguir-te para estar perto
Não sei ao certo
Quais caminhos tomar
Tenho alguns em mente
Guardados de um passado
Vias para ouvir tua voz
Marcar minha presença
Ver seu rosto desconhecido agora
Os caminhos me contarão,
Com a verdade como estás?
O que passa no seu coração?
Ou somente o que finges sentir?
Te busco onde não posso tocar-te
Acho as palavras, cores e nomes
Dizem como estás
Porém podem ser falsas
De um “poeta fingidor”
“que finge sentir dor”
Saudades, amor, paixão, melancolia
Mas será que são
“as que deveras sente?”
Proclama aos quatro cantos
Dores escritas com tantas cores
“E o que lêem o que escreve”
Sorriem, choram outras vezes
Transferem o seu coração
Para o “poeta fingidor”
E sentem a dor fingida.
Mas o poeta chora e canta
As dores de muitas almas
Vive em poesia a vida que cria.
Por isso meu poeta amigo
Adoro quando te encontro
Ler-te, não importa como
É um instante de prazer
Perpetuado em tuas páginas
Com tantas Cores e Nomes!

Irene Freitas

23/07/2011

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