domingo, 24 de julho de 2011

Todas as noites, um Vulcão!


Quero ter todas as noites que me restam
A ânsia de te encontrar,
Mesmo sabendo que não és meu.
Sei que trazes o prazer que preciso,
Cheio de paixão, entrega, doação,
E isso tudo basta a cada noite.

Teu rosto envelhecido pela vida
Não te tira o encanto viril,
A sedução que exala pelos poros,
Os olhos que dizem: estou aqui para você!

E te encontro plena para a entrega,
Do jeito que sempre me queres,
E tento descobrir na sua alma escondida,
O quanto de amor podes dar,
O quanto de viril podes ser,
O quanto do instinto pode explodir,
Pois a paixão não tem limites, mas pressa.
Esses corpos precisam se entrelaçar!
Tornar o Vulcão, incandescente!


Irene Freitas
11/07/2010

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