terça-feira, 12 de julho de 2011

Vivo no silêncio

Horas da madrugada
A festa acabou
As cervejas se foram
O bolo uma delicia
Já não há mais sorrisos
Nem fofocas com os amigos
O parabéns é a senha
Para o final
Todos se foram
Agora o silencio impera
Volto ao meu lugar de sossego
A casa que tem minha alma
Aos cantos que me reconhecem
Ando de olhos fechados
Descobrindo: nada fora do lugar
Este é meu lar por inteiro
Tem meu cheiro, meu suor
Uma vida cheia de vida,
Com sonhos, passado e futuro
Poucos planos, vivendo somente
Na medida certa para ser feliz
Do meu jeito!

2 comentários:

  1. um poema intimista,sincero,de quem se reconhece como também a morada.A morada está nela e ela é a morada do sentir.. Muito bonito...

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  2. A nossa casa é a melhor confidente que temos: guarda nossos segredos e não nos trai. Um belo relato de reconhecimento ao aconchego merecido.

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